Black Friday 2025: por que as marcas que se preparam saem na frente

Imagem alinhada a identidade da Indexnet para falar sobre a Black Friday 2025.

Black Friday 2025: por que as marcas que se preparam saem na frente

A Black Friday 2025 promete ser a maior da história do e-commerce brasileiro. Mas, ao contrário do que muita gente ainda pensa, o sucesso da data não se conquista em novembro. Ele começa meses antes, com planejamento, estrutura e estratégia.

Um levantamento do Google em parceria com a Offerwise mostrou que, já em julho, 48% dos brasileiros tinham uma lista de compras preparada para a Black Friday. Isso prova que o consumidor deixou de enxergar o evento como uma simples liquidação: hoje, ele faz parte do seu planejamento financeiro anual.

Nesse novo cenário, as marcas que saem na frente são as que se antecipam ajustando o site, estruturando campanhas e entendendo o comportamento do público muito antes da corrida por descontos começar.

Mais do que um pico de vendas, a Black Friday se tornou uma oportunidade de relacionamento e fidelização. E a estratégia certa conta: equilibrar performance técnica, experiência do usuário e comunicação capaz de transformar interesse em resultado real.

Se o seu e-commerce quer crescer de forma sustentável e conquistar espaço antes da concorrência, este guia é o ponto de partida para uma Black Friday planejada, estável e lucrativa.

Planejar é o primeiro passo para vender mais na Black Friday 2025

A Black Friday é o resultado de meses de preparo e as marcas que chegam em novembro apenas ajustando preços e lançando promoções de última hora acabam disputando atenção em um mercado saturado, com pouca margem e sem previsibilidade de resultado.

Para quem quer vender mais e melhor na Black Friday 2025, o segredo está no planejamento. O ideal é iniciar o processo de quatro a seis meses antes, definindo metas, prazos e responsabilidades em cada etapa.

Comece estruturando o básico:

  • Metas e KPIs: estabeleça objetivos realistas e indicadores de desempenho claros (ex: aumento de 20% no ticket médio, redução no abandono de carrinho, crescimento no tráfego orgânico).
  • Orçamento e cronograma: distribua investimentos entre tráfego pago, e-mail marketing, redes sociais e campanhas de aquecimento.
  • Integração entre equipes: alinhe marketing, logística e estoque para garantir que as promessas feitas nas campanhas possam ser cumpridas.

Além disso, use os dados da última edição da Black Friday como bússola: analise o que funcionou, onde houve gargalos e quais canais geraram maior retorno. Essa visão contribui para uma estratégia mais assertiva e baseada em evidências.

Insight Indexnet: quem planeja com antecedência tem espaço para testar campanhas, otimizar anúncios e preparar o terreno para o aumento de demanda. No digital, o improviso custa caro, mas a preparação gera resultados previsíveis e escaláveis.

O seu site aguenta o ritmo da Black Friday 2025?

De nada adianta ter boas ofertas e campanhas criativas se o seu site não está pronto para receber o tráfego. Durante a Black Friday, qualquer instabilidade técnica pode custar caro e transformar cliques em desistência.

O primeiro passo é garantir velocidade. De acordo com o Google, sites que demoram mais de 3 segundos para carregar perdem até 53% das conversões. E esse número cresce ainda mais em dispositivos móveis, onde a concorrência é por segundos.

Além da velocidade, o foco deve estar na experiência do usuário (UX), considerando uma navegação intuitiva, menus claros e um checkout simplificado, com o menor número possível de etapas. Pequenos ajustes, como salvar informações de pagamento ou permitir login social, já reduzem o abandono de carrinho e aumentam a taxa de conversão.

Pessoa usando notebook com ícones digitais representando carrinho de compras, pagamentos e conexões on-line, simbolizando a importância da experiência do usuário e da performance em e-commerces.

Uma boa experiência de compra vai além do design; um site intuitivo é aquele que guia o usuário naturalmente até a conversão.

Outro ponto essencial é o mobile first. Em 2023, 68% das pessoas entrevistadas pela ComScore disseram dar preferência ao celular em vez do desktop – um movimento que só deve crescer. Se o layout do seu site não se adapta bem às telas menores, você está perdendo vendas todos os dias.

Por fim, prepare sua infraestrutura para o volume de acessos. Faça testes de carga, revise certificados de segurança e valide integrações de pagamento e entrega. Tudo precisa estar pronto antes da campanha começar.

Como gerar expectativa e desejo na Black Friday 2025?

Na Black Friday, o consumidor quer descontos, mas também busca experiências de compra inteligentes, que transmitam valor e relevância. Por isso, a comunicação precisa começar muito antes da data oficial, com campanhas que aquecem o público e constroem desejo em torno da marca.

Uma boa estratégia começa pelo pré-Black, período ideal para gerar expectativa. Divulgue teasers, campanhas de “esquenta” e cadastros VIP com benefícios exclusivos, criando uma base de contatos qualificada para suas ações de e-mail e remarketing.

Falando em remarketing, o segredo é trabalhar os públicos quentes, pessoas que já interagiram com seu site ou suas redes sociais. Mostrar produtos visualizados, resgatar carrinhos abandonados e criar ofertas personalizadas são formas de converter atenção em venda.

A comunicação também deve manter consistência visual e narrativa. Mesmo em campanhas sazonais, preserve os elementos que tornam a sua marca reconhecível: cores, tipografia, linguagem e propósito, pois a identidade visual é o que diferencia sua loja em meio à enxurrada de anúncios no feed.

Além disso, diversifique os canais combinando e-mail marketing, redes sociais, Google Ads e TikTok Ads para atingir o cliente em diferentes momentos da jornada, garantindo presença constante e fortalecendo a lembrança de marca até o dia da compra.

Dados em tempo real

Durante a Black Friday, o comportamento do consumidor muda a cada minuto. Campanhas que performam bem pela manhã podem perder força à tarde e é por isso que monitorar dados em tempo real é o diferencial entre reagir e antecipar.

Acompanhar as principais métricas permite tomar decisões rápidas e assertivas:

  • Tráfego e conversão: identifique quais canais estão gerando mais visitantes e quais estão realmente vendendo.
  • Abandono de carrinho: entenda onde os clientes estão desistindo e corrija o fluxo imediatamente.
  • ROAS e custo por aquisição: ajuste orçamentos em tempo real para priorizar os anúncios mais rentáveis.

Mas o acompanhamento não termina quando a Black Friday acaba. O período pós-evento é uma mina de ouro para quem sabe analisar, por isso use os dados coletados para mapear novos perfis de consumidores, ajustar campanhas de remarketing e alimentar estratégias de fidelização.

Erros que ainda derrubam e-commerces na Black Friday

Carrinho de compras vazio em frente a uma seta vermelha apontando para baixo, simbolizando a queda nas vendas e o impacto da falta de otimização em e-commerces.

Um site lento, com falhas de usabilidade ou campanhas mal segmentadas afasta clientes e derruba o desempenho.

Mesmo com tanta informação disponível, muitos e-commerces ainda tropeçam nos mesmos erros todos os anos por falta de planejamento e visão estratégica.

Além de não testar o site antes do evento, outro deslize frequente é lançar promoções sem revisar margens, pois cortar preços de forma aleatória pode comprometer o lucro e gerar prejuízos no pós-evento. O ideal é planejar descontos com base em dados de estoque, ticket médio e volume esperado de vendas.

Também há quem esqueça do básico: atendimento ao cliente e suporte em tempo real. Em períodos de alta demanda, dúvidas não respondidas rapidamente se transformam em vendas perdidas. Ter uma equipe preparada, com respostas ágeis e comunicação empática, é parte essencial da conversão.

Por fim, um erro estratégico é não aproveitar o pós-Black Friday. Muitos encerram as campanhas no sábado, mas o público continua ativo, logo usar remarketing e e-mails de reengajamento nos dias seguintes pode render novas conversões com custo menor.